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sexta-feira, 27 de maio de 2016

3 DIA - Circuito Costa Verde e Mar de Cicloturismo - Luiz Alves a Ilhota

TRECHO
Luiz Alves - Ilhota
Distância: 41km
Total de subidas: 622m
Dificuldade Física: 3
Dificuldade Técnica: 2 

O dia não amanheceu nem tranqüilo, nem favorável. Como previsto, a chuva apareceu, fina, mansa e constante. Tomamos nosso café sossegadamente, com a esperança da chuva dar uma trégua. 

Na saída ainda fomos agraciados com mais uma gentileza da dona Gorete, estavámos com 4 garrafas de cachaça (2 compradas na Morauer e 2 Spezias compradas no Hotel) para encaixar na nossa bagagem, e ela se dispôs a levar para Balneário Camboriu, visto que iriam para lá no final de semana, e esse seria o nosso destino no final da viagem. Problemas com as garrafas resolvido, a chuva parou, demos nossa largada.

Antes mesmo de chegar ao ponto zero do dia de hoje, no caminho, fica a Cachaçaria Artesanal Spezia (a cachaça que havíamos comprado no hotel), e paramos para conhece-la. Diz ser uma das poucas realmente artesanal da região. E da-lhe degustação de cachaça no café da manhã!





Poucos minutos pedalados, e ela voltou - A CHUVA, devidamente paramentados, seguimos viagem. Logo após o Pórtico de Luis Alves, saimos a esquerda para uma estrada de terra. 
Foi aí que a coisa complicou!!!!!! Areia+Água+Bicicleta não da boa coisa não. No começo foi tranquilo. As paisagens estavam lindas, apesar de geladas e molhadas.  






No pedal, o que mais fazemos são amigos, fora que cicloturista é uma espécie de atração turística, é só passar que arruma seguidores, e assim aconteceu na Acearia. Dois meninos super dispostos, pegaram suas bicicletas e começaram a nos acompanharam, dois dedos de prosa em menos de 20metros, e eles descobriram nosso destino, falaram: - Vocês vão lááááááá para Ilhota????? De repente saíram de fininho e sumiram no mapa.
As paisagens seguiam lindas, hoje no trajeto, o Opcional seria o Morro do Baú. Que è um Parque Botânico com trilhas para caminhada e cachoeira. É necessário em torno de cinco horas para ir e voltar, mas devido as condições climáticas, nem cogitamos essa hipótese.
A estrada estava encharcada e a chuva não dava trégua, as bicicletas, areia pura, o que tornava cada pedalada arrepiante, uma sinfonia pura. Tinha areia no corpo todo, nos olhos e na boca e o mapa apesar de estar no porta mapas, estava praticamente derretido. Precisamos parar por mais de uma vez para jogar água nas bikes, quando possível, com mangueiras, senão com a água de nossas caramanholas. O anorak grudava na pele de tão molhado que estava e cada parada, tornava-se congelante. 







Faltando 8km para chegar a Ilhota, Baú Central, nos encanta com mais uma das igrejas da rota. Lavamos nossas bikes com mangueira emprestada por um morador local. Logo após pegamos um trecho em que a Rodovia está em duplicação, um atoleiro bem complicado de transpor, foi necessário um pequeno desvio.

Apenas 2 km após cruzarmos a Rodovia, chegamos praticamente ao final da nossa jornada para hoje, a travesia da balsa. Uma ponte está sendo construída, em breve existirá essa nova opção, mas nesse momento essa é a opção para chegar mais rápido a Ilhota sem precisar ir até Gaspar. Eu estava a milanesa.


Chegamos ao Hotel Ilhota. Sem condições alguma de fazer check in Fomos imediatamente direcionados para a lavanderia e para o local onde ficava a mangueira. Precisei passar por um banho de mangueira, para retirar pelo menos 50% da areia que eu carregava, para poder entrar no Hotel. (não era condição obrigatória mas achei prudente). Enquanto Jr lavava as bikes, fiz check -in, e fui tomar banho, pensei que a areia da minha cabeça não sumiria nem com 10 banhos. Banho tomado, hora de limpar os trajes. A funcionária do hotel disponibilizou uma centrífuga que ajudou bastante, principamente com nossas calças e sapatos. Deixamos tudo secando e saimos para conhecer a cidade.

Como podem perceber o calor de Ilhota é estranho, 60C na chuva e eu com roupa de frio, quando esfriar de verdade e marcar 10C não quero nem passar perto. (rsrsrsr) 

 
Ilhota é a Capital Catarinense da Moda Íntima e Moda Praia, fora isso não há mais nada, nada mesmo, tudo concentra-se em uma única rua, onde motoristas malucos fazem barberagens incríveis, andar de bicicleta por essa rua, é quase um atentado a vida. Dezenas de lojas de Moda Íntima ocupam todo o comércio local. Se não tiver interesse nisso, pense em apenas passar por aqui sem posar, é o que eu talvez fizesse após nossa estada por aqui. Até local para comer é difícil encontrar, as opções são lanches e pizza, sendo que quase tudo fecha as 19:00hs.
Nossa noite chuvosa, terminou com uma Pizza deliciosa, bem pertinho do Hotel.

O Trajeto de hoje, fora a lama, não teve dificuldades.
Saldo do Dia: 
Distância: 42,8km- Total de subidas: 806mts



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