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terça-feira, 31 de maio de 2016

Circuito Costa Verde Mar - O retorno para casa

Tudo sempre tem um fim, para que novos projetos se iniciem. 
Acordamos sem pressa, tomamos nosso café e saímos, na intenção de dar uma volta no Bondinho do Parque Unipraias até a praia das Laranjeiras. São 47 bondinhos aéreos que interligam três estações entre o lado sul da Orla de Balneário Camboriú, subindo ao Morro da Aguada e descendo até a Praia das Laranjeiras, com privilegiada vista da Mata Atlântica e do Mar em todo trajeto. 
Fomos caminhando ao Mole da Barra Sul, o Parque fica aproximadamente a 4 km do Hotel, chegando lá fizemos uma triste constatação, como estávamos fora de temporada, o Bondinho não opera as terças, quartas e quintas. Fique atento ao calendário.
Passamos um tempo no Mole, apreciando a paisagem de um lindo dia de sol de outono, com temperaturas agradáveis. Algumas pessoas praticavam exercício, andavam de bike, outras faziam fotos para catálogos de moda, filmagens de reportagens, crianças brincando e o curioso senhor da tarrafa e sua garça quase de estimação, estavam lá. 
Na hora de ir embora, optamos por usar outro tipo de bondinho, uma espécie de ônibus que anda pela orla e volta pela Avenida Brasil (R$ 4,50 a passagem), para ganharmos tempo. E fomos buscar nossas Cachaças e também comprar alguns ítens para limpar as bikes. 
De volta ao hotel, começamos a triste saga de embalar as bikes. A primeira, foi embalada no quarto mesmo, mas com o passar rápido dos ponteiros do relógio, precisamos sair do quarto, pois não haveria possibilidade de late check out. Arrumamos tudo e descemos em busca de um local para limpar e desmontar a segunda bike, grata surpresa, sofremos a toa. O Ibis tem um estacionamento com um local perfeito para lavar a bike. Ficamos um tempo lá desmontando e guardando cada pecinha, enquanto conversávamos com o simpático manobrista, Eduardo acho, que era fã de bike e até pegou a sua para mostrar ao Jr.

Deixamos os alforjes e mala bikes no maleiro e saímos para nosso almoço despedida. 
Sentamos na Avenida Atlântica, a poucas quadras do Hotel, no Chaplin Restaurante, opção mais do que acertada....Varanda com Vista para o Mar + Chopp em dobro + Camarão + Pescada com banana a milanesa e batata doce. 





Voltamos ao Hotel, aguadamos nossa carona - o Gelson, que prontamente nos levou para Navegantes de onde nosso vôo partiria. 
Um pouco antes do nosso horário, recebo um vídeo da minha filha: o mãe, acho que seu vôo não vai descer aqui não, olha a chuva...... saimos de lá sem saber se chegariamos por terra, mar ou ar.... mas no final, o tempo abriu e graças a Deus chegamos no horário previsto de volta para casa. 
Agora só nos resta aguardar pela próxima. 

segunda-feira, 30 de maio de 2016

6 Dia - Circuito Costa Verde e Mar de Cicloturismo - Mariscal a Balneário Camboriu

Trecho
Mariscal-Mirante 360-Zimbros-Porto Belo-Itapema-Balneário Camboriu
Distância: 55 km
Subida Acumulada: 1315 mts 
Dificuldade Física: 5
Dificuldade Técnica: 3 

O dia amanheceu lindo. O sol deu o ar da graça, como um presente para finalizarmos nosso Circuito. Bem cedinho, antes do café, deixamos as coisas prontas e saímos para a praia. 
O pneu da bike do Jr acordou no chão, mas ele resolveu não trocar, nem arrumar, apenas encheu-o, assim como meu raio, não arrumamos, prendemos com uma fita isolante e segui com cuidado. 


O café foi servido, mais uma vez com excelência mesmo com poucos hóspedes na Pousada. 


Deixamos nossa bagagem na Pousada e subimos rumo ao Eco Mirante 360
São 3 km castigantes de subida. Chegando lá, deixamos as bikes na base, onde funciona um pequeno Museu da Fauna local, pagamos uma taxa simbólica de visitação de R$ 10,00 por pessoa e subimos a pé a trilha até o cume. São apenas 10 minutos de caminhada em uma trilha bem conservada e com muita estrutura, como escadas de madeira e corrimão nos trechos mais difíceis. A vista é incrível, lá de cima da para avistar a Baía de Zimbros, Mariscal,  o Morro do Macaco e até o Norte de Florianópolis. A vontade era zero de descer e ir embora. Pensamentos a mil na cabeça, olhando aquela beleza infinita, inclusive a de como ficar naquele paraíso para sempre. Chegada a hora, desci a contra gosto pois a jornada de hoje seria a mais difícil de todos os dias, e já tínhamos feito um extra que por si só já valeria para muitos como passeio hard de um dia. A descida foi tão tensa quanto a subida. Passamos na Pousada pegamos nossas coisas e partimos para nosso último dia no Costa Verde e Mar. Já passava do meio dia e ainda nem havíamos começado. 



O trajeto segue pela praia de Morrinhos e Zimbros, onde começa a subida mais maledeta de todas..... Morro da Antena, são uns 5 km de subida, dos quais, acho que eu pedalei uns 2, casei de empurrar e vez outra dava o "migué" de apreciar a linda paisagem, que era linda mesmo. 

Vencido o pior, chegamos de volta a Porto Belo, como estava sol, voltamos ao Píer para fazer novas fotos. 
Como já era tarde, e o trajeto estava um pouco confuso, o mapa não batia com o GPS, resolvemos parar em um posto, fazer um Coke Stop, tomar um lanche e colocar as idéias no lugar. 
Saímos rumo a Itapema, pelo interior, trocando o asfalto pela terra. Fomos nós rumo ao Sertão do trombudo, um Bairro de Itapema. No começo, estava um pouco desanimador, atoleiros e muita água na areia, conseguimos vencer todos os alagados, em um local específico, Jr decidiu que era melhor transpor as bikes, carregando-as, carregou as duas, pois se ficassemos atolados ali, estragaria o final da nossa viagem. E disse que caso continuasse daquele jeito, voltaríamos pelo asfalto. Mas as coisas entraram em ordem e o terreno se apresentou seco dali para frente. Passamos por um região linda, com paz e sossego, com os corações cheios de alegria e gratidão. Serpenteamos morros cobertos por sombra e vegetação. Até chegar ao Bairro de Morretes, onde enfrentaríamos a próxima subida, era curta, mas bem íngreme. Antes da subida, parada para mais um Coke Stop, na prosa com os proprietários, descobrimos que o Senhorzinho, era motorista no passado, e transportava escadas rolantes para Cambé, cidade vizinha a nossa. O mundo pequeno. 





Esse ai segui certinho a Parábola do Homem prudente .. " e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha." 


Chegamos a Itapema, e a coisa ficou confusa, mapa, planilha,setas e GPS, não se entenderam, cada um mandava ir para um lugar. Minutos de tensão, discussões a vista e resolvemos seguir o GPS, pois ele era a nova rota, segundo o nome do arquivo. Passamos pela marginal da BR 101 e pelo acostamento da mesma, até chegar a Interpraias. Quem frequenta a região sabe, é linda, mas tem subida que não acaba mais. 
Cada subida de tirar o fôlego, na subida e no descanso contemplando o azul do mar. Teve trecho em que pessoas correndo me ultrapassavam facilmente,rsrs. Tudo o que eu mais queria era ver logo os prédios da FG Construtora.
Passamos pelas praias do Estaleiro, do Pinho, das Taquaras, Laranjeiras, pelo Bondinho do Unipraias até chegar a balsa cruzando o Rio Camboriú. E de repente estávamos no Mole da Barra Sul...como se uma semana tivesse passado em poucas horas. Um sentimento de vitória e despedida, com gostinho de quero mais. 

Comemoramos ali mesmo, no quiosque em frente ao Parque Unipraias e seguimos para o Hotel. Pois mais tarde havíamos combinado de jantar na casa de amigos Londrinenses que estão de mudança para Balneário Camboriu. 
Ainda ganhei um churros no último minuto da prorrogação!


Ficamos novamente no Ibis Styles Balneário Camboriu.



Gelson e Rejane, nos receberam com muito carinho, regado a Tainha recheada. Bons momentos de conversa e risadas.


Caimos na cama logo e entramos no sono dos justos.

Total do Dia 
Distância: 72,6 km
Subida Acumulada: 1424 mts
1 pneu furado




domingo, 29 de maio de 2016

5 Dia - Circuito Costa Verde e Mar - Cicloturismo - Itapema a Mariscal

Trecho
Itapema - Porto Belo - Bombinhas
Distância: 32km 
Subida Acumulada: 570 mts
Dificuldade Física: 3 
Dificuldade Técnica: 2

Acordamos cedo, como de costume, mas o clima não estava muito colaborativo, uma densa névoa tomava conta do nosso visual. Nossas roupas estavam, nos aguardando sentadas em uma cadeira a porta de nosso quarto. Descemos para o café da manhã, a Pousada estava com poucos hóspedes, talvez uns 3 quartos de 20 e tantos, porém o café da manhã foi servido impecavelmente, suco natural, frutas, pães e quitutes caseiros e deliciosos. Montamos a tralha todas, limpamos as bikes e saímos rumo a névoa. 
O dia hoje, seria a beira mar, com vista incríveis, mas nada de murmurar, pois nada acontece sem a vontade ou permissão de Deus, se Ele assim quis, a nós só cabe, agradecer o dia de férias, e aproveitar a brisa. 

A orla de Itapema, está muito agradável, possui ciclofaixa em todo o seu trecho, sonho para ciclistas, pesadelo para carros que perderam suas vagas de estacionamento. Pela primeira vez encontramos cervejas artesanais, mas era muito cedo para tal degustação, ficamos com um cafezinho espresso para esquentar o esqueleto. 

Uma Ponte separa Itapema de Porte Belo, dai para frente até voltarmos a Ciclofaixa, é puro stress, os motoristas, são bastante agressivos, parecem odiar ciclistas, buzidas tornaram se se constantes, isso fora de temporada, imagino eu que na temporada, seja inviável. 


Porto Belo, era antigamente um porto natural, hoje é destino de cruzeiros marítmos e turismo rural. Uma pena foi não ter sol, mas ainda sim, o visual é lindo.  


 Inaugurado em 1959, este foi o primeiro hotel de Porto Belo. Suas sacadas oferecem uma bela vista da Praia de Porto Belo. O antigo casarão conserva a arquitetura da época. Hoje, abriga uma pousada e um restaurante, que serve pratos típicos da cidade.


Píer Turístico de Porto Belo, praticamente uma cena de Nárnia. Puro nevoerio, por pouco, não encontramos Aslam, Lucia, Edmundo e Caspian.



Seguimos pela Rodovia Governador Celso Ramos, logo após o Centro de Informações Turísticas, inicia-se a subida pelo asfalto para Bombas. Optamos por não fazer os opcionais hoje, visto que o nevoeiro cobria toda a praia. Paramos no belvedere para apreciar a vista de Bombas.




Passeamos pelas ruas de Bombas, logo já nos deparamos com nossa última subida, chegando enfim a Bombinhas. Decidimos ficar hospedados em Mariscal. Como um raio de sol despontou no horizonte para coroar nosso dia, resolvemos dar um passeio antes de nos instalarmos na Pousada ou até mesmo almoçarmos. 
Seguimos Mariscal afora, com a sensação de estarmos no paraíso, ruas calmas e limpas, casas novas, uma tranquilidade que nos agrada. O único pensamento no momento era: Daqui não saio, daqui ninguém me tira. 






Optamos por não subir ao Mirante 360, pois o tempo não estava com visibilidade tão boa assim, deixamos para amanhã, caso o tempo melhorasse. Percorremos até o final da praia, amando cada cantinho e resolvemos então saciar a nossa fome. Nessa época, a cidade que já é pacata, torna-se quase fantasma, praticamente todos os estabelecimentos estavam fechados. Havia uma esquina simpática, aberta. Quando vou com a cara de um local, a chance de dar errado é pequena, escolhemos ficar no Armazém do Pescador, o local tem boa decoração, o que me fez entrar. Pedimos de cara um Chopp, afinal, temos sempre que comemorar o final de cada jornada, para nossa surpresa o Chopp era artesanal, 1000 pontos para o local (rsrsrs). Por sugestão do garçom, pedimos um prato executivo com pescada, acertadíssimo e segundo ele, mandou caprichar pois eramos ciclistas e devíamos estra famintos. O prato chegou bem apresentável e delicioso. Enquanto isso lá fora, a chuva fina, começou a cair. Ficamos ali sem muita pressa, terminando nosso banquete. Na hora de pagar a conta, pegamos nosso dinheiro, acomodado na super carteira (um saquinho de congelar), o rapaz do caixa, ofereceu uma sacolinha mais resistente para não molhar nosso dinheiro devido a chuva. Pequenos gestos, grandes atitudes mais uma vez, fizeram a diferença. 



Saindo do Restaurante, arrastei minha bike, para vira-la rumo ao caminho certo e ouvi um tonhonhoimmmm...saldo: 1 raio arrebentado. Demos mais uma voltinha pelo outro lado da praia, e fomos para nossa Pousada. 
Pousada Araguá, sem palavras para descrevê-la. Perfeição em tudo. Capricho desde o acesso, pelo terreno lateral a Pousada, Recepção, instalações, café da manhã. Tudo nota 1000. A varanda do nosso quarto terminava dentro da piscina. O quarto tinha um cheiro maravilhoso e a cama era enoooooorme. 
O atendimento de todo o staff foi impecável.(perdão mas esqueci todos os nomes). 






 Deixamos combinado que a noite seria para petiscar camarões. O único detalhe, foi que tudo estava fechado, claro, fora de temporada e final de feriado chuvoso. Lembramos que em nossos passeios durante o dia, havíamos visto um local com uma plaquinha: Aberto das 18:00 as 23:45, e fomos nós a procura. Não foi difícil encontrar, Choperia e Pastelaria Mar de Fora, sentamos nas mesas de fora, o local é agradável, bem decorado e atendimento nota 1000, mas a cereja do bolo....chopps artesanais do bom....IPA, Witbier, Lager on tap...ai foi demais neh! A casa tem umas porções com bolinho de peixe, bolinho de camarão e camarão empanadinho, combinação mais que perfeita com os chopps. O forte deles, dizem que é o pastel, mas não provamos. Passamos algumas horas jogando conversa fora, fazendo o balanço do dia e felizes por estarmos no paraíso. Terminamos nosso dia, pedalando tranquilamente de volta para "casa". Com um pequeno aperto no peito, pois a aventura estava acabando. 





 Total do Dia 
Distância: 39,7 km
Subidas Acumulada: 499 mts
1 raio quebrado