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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Carambeí e Castro

Hora de levantar acampamento


Tijucas a Londrina via Estrada do Cerne


Resolvemos sair cedo por duas razões, a primeira para evitar o congestionamento pós carnaval, pois estávamos a quase 700km de casa e não pretendíamos passar o dia engarrafados e a segunda pois eu queria almoçar no Parque Histórico de Carambeí. 
Descobri o tal parque pelo site da Matraca (Sílvia Oliveira), e como não era tão fora da nossa rota, achei que poderia ser muito interessante levar as crianças (e os adultos) para conhecer um pouco mais da imigração holandesa no nosso estado. Além do que as lombrigas estavam agitadas, desde que souberam que lá serviam comida típica holandesa. 
Para chegar ao Parque Histórico, teríamos que desviar 20 km da nossa rota em Ponta Grossa, foi ai que já resolvi incluir uma visita o Moinho Castrolanda e voltar pela Estrada do Cerne. 
Todos concordaram, partimos nós com destino a Carambeí. 
Chegando em Carambeí, a impressão que tivemos é que não estavámos no Brasil, a cidade é uma gracinha e além do que nos pareceu muito segura, pois nas casas não haviam muros, enfim quando descemos dos carros a frase geral foi: - "eu moraria aqui!"
Para variar, barrigas roncando (o povo que tem fome), fomos direto para o Koffiehuis Confeitaria e Restaurante (não me peça para falar o nome disso).
O Restaurante serve comida típica holandesa, em buffet a vontade. Tem também uma confeitaria com tortas típicas. Além de uma lojinha de souvenir (afinal toda cultura tem seu lado árabe) com diversos mimos típicos. Horários de funcionamento: aqui . Tem um variedade boa de saladas e carnes, eu gostei de tudo, pessoas mais enjoadas, podem achar um pouco condimentada. Valor R$ 45,00 por pessoa sem bebida, crianças pagam 1/2.
No complexo do restaurante há um Museu, que conta um pouco da colonização e tem uma maquete do Parque Histórico.

Parque Histórico de Carambeí 


Ahhh a Holanda ......
O Parque é lindo demais!!!!! Limpo e bem conservado. 
Em dias de sol, bom ir de boné e passar protetor solar, pois o Parque é grande. Não se preocupe se tiver sede, pois lá embaixo (quando a sede estiver insuportável) tem uma confeitaria. Pegamos um tempo excelente, pois alternava entre sol intenso (ótimo para fotos) e nublado (ótimo para andar). 
O parque recria uma vila histórica, para que o visitante mergulhe no passado, e imagine bem como vivam os imigrantes quando chegaram à região. 
Logo no início, atravessamos uma ponte pênsil, como se fosse um canal holandês. E paramos para assistir um breve filme sobre a chegada e instalação dos imigrantes no Paraná. Ali é possível fazer fotos com trajes típicos (agendar antes). 
De lá passamos na Estação Ferroviária, na Igreja (até tocamos os sino), nas casas dos imigrantes, na escola, na queijaria e no açougue.
As crianças estavam amando, e de repente surgiu algo inesperado, lagartos e mais lagartos (nada holandeses). Ai, a molecada começou a saga, correr atras dos lagartos. Diversão pura.
Da Vila Histórica, seguimos para o interior da Holanda, com casinhas típicas e canais e canais de água em volta. Se fosse um condomínio eu moraria lá sem sombras de dúvidas. 
Relato completo no site da Matraca, com riqueza de detalhes e fotos lindas.

Parque Histórico de Carambeí | www.aphc.com.br
Endereço: Av. dos Pioneiros, 4050. Está a 4 Km da entrada da cidade.
Tel. (42) 3231-5063
Horário de Funcionamento: terça a domingo - 11:00 as 18:00hs 
Ingresso: R$ 15. Criança de 7 a 12 anos, doador de sangue, professor e estudante mediante apresentação de carteirinha ou documento comprobatório pagam R$ 7,50 (meia). Grátis às quartas-feiras.
Facilidades: carrinhos elétricos e cadeiras de roda para pessoas com dificuldade locomotora.

Nesse momento o grupo se dividiu, parte do grupo, voltou a Ponta Grossa sentido a Londrina, e a outra metade seguiu rumo ao Moinho Castrolanda, para continuarmos nossa imersão na história e cultura holandesa nos Campos Gerais.

Moinho Castrolanda


O Moinho Castrolanda fica na cidade de Castro, afastado a poucos km do centro, bem sinalizado. Nele fica o Memorial de Imigração Holandesa. 
Chegamos quase no horário de seu fechamento mas deu tempo, de subirmos e conhecermos o museu. Além da oportunidade de ver o Moinho funcionando. 
O Moinho foi inaugurado no dia 30 de novembro (meu aniversário) de 2001, para comemoração do cinquentenário da Colonia Castrolanda.

Sua construção, iniciou-se no ano 2000, um construtor holandês foi trazido, para que a obra ficasse tal e qual, são construídos na Holanda. Juntaram todas as forças e recursos possíveis para que o sonho fosse concretizado.  
O Moinho é chamado "De Immigrant" ( o imigrante) e conta com uma biblioteca, um restaurante/salão de festas, a loja Artelanda e uma réplica de um Kroeg, bar tipico holandês. 
O Moinho é um Museu, onde é possível ver as pás funcionando, e no último andar ver o trigo sendo moído. Ali eles produzem farinha artesanal, comercializada em pequeno porte. 
O atendimento, é impecável, toda história e funcionamento é contada da melhor maneira possível (xiii, só esqueci de pegar os nomes das pessoas que nos receberam). Eles tem alguns sapatos/tamancos holandeses por ali, é possível prova-los e ver a "delícia" que deveria ser caminhar com eles e aproveitar para fazer aquela foto momento holandês. 
Saindo dali a ideia era descer ao café e provar uma torta, mas não foi possível pois era feriado e não estavam abertos. 

Horário de Funcionamento:
Sexta a Domingo e Feriados: 14:00 as 18:00 hs
Segunda: Fechado
outros grupos agendados - mínimo 10 pessoas

O tempo fechou, a chuva se formou e já era tempo de pegar nosso rumo com destino a Londrina. 

Seguimos pela Estrada do Cerne com seu visual maravilhoso, contemplando um abençoado final de tarde e final de feriado. 

Termino o feriado, cheia de idéias (para variar), com vontade de traçar uma rota de cicloturismo pela colonização holandesa e pela rota dos tropeiros. Quem sabe um dia.....






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